Depoimentos

 

As coisas foram acontecendo na minha vida de uma determinada forma, em uma seqüência de fatos aos quais eu fui reagindo como se aquilo não me pertencesse. Sem saber que estava fazendo escolhas, um dia me vi numa situação, em um lugar no mundo que nunca imaginei que pudesse existir, quase como se alguém tivesse me colocado lá. Foi tudo tão rápido que hoje, olhando pra traz, fica difícil de saber onde esse processo começou.

A  processo me refiro ao da doença, da inconsciência, da desapropriação de si, dos sentimentos, dos sentidos, da consciência e da razão.

Um dia eu me peguei olhando para o meu corpo (como se estivesse observando de cima) em baixo de um viaduto - o Minhocão em São Paulo -  dentro de um túnel com dois mendigos fumando uma pedra de crack atrás de uma caixa de papelão,

Eu não sentia o cheiro daquele lugar e nem ouvia o barulho dos carros que passavam ao meu lado na rua. Eu não sentia fome, eu não sentia sono, eu não sentia nada.

Eu ouvia o barulho da pedra queimando no cachimbo e me guiava por aquele cheiro. Era só um instinto, uma necessidade que movia meu corpo. Não tinha razão, não tinha medida, não tinha limite nenhum, não tinha mais vida. Era como se minha alma tivesse se separado do corpo expulsa por não compactuar com aquilo, com a outra parte dela, roubada, aprisionada, ligada àquela carne.

Na rua as pessoas dizem que o crack rouba a alma da gente, que é “a raspa do chifre do diabo”.

Você fica a serviço daquilo por dias, semanas, só fumando pedra. Não sabe se é dia ou noite, aonde você esta, com quem você esta, não importa. Você esquece quem você é. Não pensa na sua família, na sua mãe, não sabe onde eles estão.

De onde vem o dinheiro pra comprar a pedra? Ninguém sabe. De qualquer lugar. Alguém pagou.

Primeiro você vende tudo que você tem. Depois você rouba sua família, seus amigos, rouba na rua, vende o corpo, vale qualquer negocio. As pessoas brigam se matam por uma pedra de crack.

Uma vez um cara me perseguiu na rua com um paralelepípedo na mão pra roubar a minha pedra.

Quanto tempo dura? O barato, 2 minutos. O tempo não existe. Enquanto tiver pedra prá fumar, enquanto tiver dinheiro pra comprar, enquanto tiver alguém pra roubar, você fuma.

E  você se força a dormir quando se esgotam totalmente todas as possibilidades de fumar só mais uma pedra.

Dorme rápido e em qualquer lugar, por que não agüenta a abstinência e o cansaço. Acorda moído, culpado, com uma dor de alma tão grande que não cabe no corpo e sai na missão de conseguir outra pedra, prá calar sua dor, prá fugir desse corpo e desse inferno.

O fato é que esse depoimento poderia ser de qualquer um. De qualquer um que morou na rua, qualquer um que não tem família, não teve oportunidade. Qualquer um que passou por isso, fumou pedra, e muito poucos sobrevivem pra contar a historia. Mas não foi o meu caso.

Eu nasci numa família boa, de publicitários, classe média paulistana. Sempre fui uma criança saudável, disposta, cheia de vida. Gostava de natureza, viajava, a família tinha casa de praia. Estudei em bons colégios particulares, sempre tive acesso a tudo, cultura, esporte, arte.

Eu era uma atleta e com quatorze anos jogava futebol profissional na seleção brasileira.  Fiz faculdade de cinema mas não me formei.

Tinha um núcleo familiar estruturado, uma mãe carinhosa. Meu pai eu conheci pouco. Ele e minha mãe se separaram eu tinha um ano, e com a separação ele acabou ficando distante.

Quando eu tinha oito anos ele ficou doente com AIDS e se reaproximou de mim, morrendo uns três anos depois. Eu acompanhei todo o processo, ele ficando fraquinho, definhando, indo embora.

Na adolescência, depois que eu parei de jogar bola, quando eu tinha uns quinze anos, eu comecei a ter umas depressões fortes, depois ansiedade e síndrome do pânico. Tinha terapeuta desde novinha e agora psiquiatra também.

Comecei a tomar uns remédios fortes : prozac, frontal, rivotril.  Ai veio a faculdade, bebedeira, duvidas, sexualidade. Tudo isso misturado com os remédios e eu comecei a ter uns surtos psicóticos. Passei a tomar remédios cada vez mais fortes ( zargos, risperidona, stilnox). Muitos efeitos colaterais e eu engordei muito, fui ficando feia, desfigurada, mais deprimida, anestesiada. No meio de tudo isso eu me perguntava que diferença poderia fazer?

Comecei a cheirar cocaína.

Conflitos internos, brigas em casa, quebrava janela, quebrava vidro, me cortava, quebrava tudo. Perdi a conexão! Perdí a conexão com a vida, com a essência, o sopro, com a menina que eu fui um dia.

Na rua a gente tem uns flashes de consciência.  Uns momentos onde a gente percebe que está tudo errado. Em geral quando eu acordava, sentindo dor, querendo parar, sem saber como, desejando nunca ter entrado naquele caminho.

Mas eu não acreditava em mim, me sentia fraca como ser humano, incapaz de resolver coisas das mais corriqueiras que pareciam simples para as outras pessoas. Imagina se eu ia dar conta de parar e encarar o mundo de frente!  Era um misto de vontade de viver e de vontade de morrer de vez por não me sentir capaz de lidar com a vida. Isso me fazia sentir diferente, estranha, fraca, incapaz de qualquer movimento, paralisada naquela situação.

Para mim só uma coisa mudou tudo isso : sentir a presença da morte. E esse foi o maior impulso de vida que conheci.

Não foi uma situação especifica tipo uma arma apontada na cabeça. Embora isso também tenha acontecido em outra ocasião. Foi um calafrio que senti por dentro, um frio que senti na alma, numa parte dela que já nem estava mais naquele corpo, quando percebeu que não estava mais lá. Foi um segundo de consciência em que eu percebi que meu corpo era casa de ninguém. Que eu estava animalizada, na rua fazendo nada, qualquer coisa, perambulando num limbo na terra, nem morta nem viva.

Foi quando eu precisei tomar uma decisão : eu decidi tentar.

Me arrumaram o telefone de um resgate, uma clinica de desintoxicação. Nem lembro quem. Na rua a gente fica sabendo dessas coisas e só não liga por que tem medo. Não tem coragem de encarar o processo. “Todo mundo acaba voltando” (a gente pensa). Quantas vezes eu conversei ou ouvi histórias de pessoas que foram internadas uma, duas, três vezes e estavam ali fumando comigo. Pra quê? É uma desesperança, uma desilusão.

Mas cada história é uma história. E o fato é que eu fui.

Liguei pra clínica e eles foram me resgatar na cracolândia (centro de São Paulo) e me levaram para uma clínica no interior de Bragança Paulista. Uma clinica ótima, um sitio cujo dono é um dependente químico em recuperação há trinta anos limpo que cuida de tudo com muito amor e realmente quer ajudar. Ele sabe que só se recupera quem quer, então era opcional, ninguém ficava obrigado, como se diz, era uma clinica “porteira aberta”.

Eu fiquei internada durante quase um ano. Eles entraram em contato com a minha família, que aquela altura já achava que eu tinha morrido ou sei lá, na tentativa de começar a promover uma reintegração. 

Na clinica a base do trabalho é o programa de Narcóticos Anônimos (o livro dos 12 passos) e a laborterapia, junto com acompanhamento terapêutico e psiquiátrico (mais remédio...).  

Foi um tempo muito difícil, tão ou mais difícil que o da rua. Eu sentia muita abstinência, muita vergonha, muita culpa, muitas coisas que não conseguia entender. Eu era confrontada o tempo todo (faz parte do programa) e me diziam que dependência química não tem cura, que eu sempre seria doente, mas que poderia viver abstinente e, apesar das estatísticas mostrarem o contrario (os percentuais de recuperações bem sucedidas são muito pequenos), que um dia eu poderia me reintegrar a sociedade.

Não era muito animador. Era um esforço sobrenatural para acreditar que, se desse certo, eu ia passar o resto da vida tendo que lutar contra um impulso devastador que existia dentro de mim para usar drogas, e sem saber se poderia ser feliz sem elas.

Um dia, quase um ano depois, os terapeutas da clinica me disseram que, junto com a minha família, haviam chegado à conclusão de que eu não receberia alta, que eu não seria capaz de uma reintegração completa à sociedade e que, o máximo que eles poderiam me oferecer, era um regime semi-aberto onde eu passaria a morar na clinica e trabalhar em Bragança Paulista durante o dia. 

Depois daquele ano, da desintoxicação do crack, eu me sentia mais forte, tinha sede de vida, era como se eu tivesse reencontrado alguma conexão, pequena que fosse, que me dizia que eu devia tentar. Não me importava que ninguém concordasse em me ajudar naquele momento, que não tivesse nenhum apoio para tomar essa decisão, eu precisava arriscar.

Peguei minhas coisas e fui embora, me dei alta da clinica, fui buscar minha reintegração no mundo. Eu queria mais, queria a vida por inteiro, não pela metade, nem que fosse pra morrer tentando.

Eu fiquei um mês na casa de um amigo em são Paulo para procurar emprego até que um grande amigo da minha mãe me ofereceu a oportunidade de fazer parte do grupo da agencia de publicidade dele que estava indo pro Rio de Janeiro trabalhar em algumas campanhas políticas. Seriam oito meses de trabalho com um salário e um lugar para morar garantidos. Era uma grande oportunidade para recomeçar.

Foram oito meses também bastante difíceis. Nada comparado com as coisas que havia vivido até então, mas com um novo desafio, longe de toda e qualquer referência anterior que eu pudesse ter a meu respeito, num lugar onde ninguém me conhecia, nem à minha história, agora era a hora de descobrir quem eu era.

Foi interessante descobrir que aquele universo do áudio visual, do marketing, do ‘cinema’ (que era o que eu havia escolhido para estudar na faculdade) na verdade não tinha nada a ver comigo, era muito mais as referências que tinha tido na vida das possibilidades de profissão do que algo que viera de dentro de mim.

E claro que isso gerou conflitos, assim como um sentimento de solidão enorme e um vazio interior de quem buscava um sopro de vida, o anseio, a ânsia, aquilo que mantém a gente conectado com o sentido primordial de estar na terra. O que eu vim fazer aqui?

Isso tudo misturado com as inseguranças e a culpa, o fato de eu acreditar que era doente e estar aprisionada em tantos diagnósticos, da dependente química, da bipolar ou o que quer que seja... Tudo isso fez com que eu tivesse varias recaídas nesse período.

Por outro lado, a cidade de Rio de Janeiro, toda essa natureza abundante ao redor de mim, a vida saudável, as casas de suco, as pessoas fazendo esperte na praia, me re conectaram com algo muito antigo, com aquela menina atleta e aventureira que nadava, fazia trilhas e jogava bola.

Depois que a campanha acabou, que o grupo foi embora de volta para São Paulo, eu resolvi ficar, e a essa altura, como já havia sobrevivido relativamente bem por um bom período de tempo, minha mãe resolveu me ajudar.

Foi quando eu aluguei um apartamento em Laranjeiras, que é um lugar onde, sincronicamente, existem muitos trabalhos de cura e autoconhecimento e pessoas buscando um estilo de vida mais saudável, sustentável, do ponto de vista holístico. E como nada é por acaso, esse apartamento era justamente no mesmo terreno onde o Ernani morava.

Quando fui fazer minha primeira sessão de Alinhamento Energético eu não tinha muita clareza do que iria acontecer. Na verdade não tinha idéia do que era o trabalho.

Eu estava vivendo um momento intenso. onde muitas coisas estavam vindo a tona para serem curadas através de diversos trabalhos rituais e terapias que vinha fazendo, numa busca incessante de um pouco de paz interna. Queria me sentir inteira, alegre novamente, voltar prá casa da meu coração, vestir a minha alma. Eu estava aberta, experimentando todos os recursos, ferramentas, tudo que pudesse ajudar, e durante esse processo freqüentei muito o Espaço Saúde por conta dos cursos e terapias que eles oferecem.

Muitas vezes tinha surtos de choro em casa, sentia medo de não conseguir, não encontrar esse caminho, esse fio de Ariadne que buscava. Sentia-me sozinha e questionava se era verdadeiramente merecedora de uma cura, dessa verdade divina, depois de tanta mentira, tanto sofrimento vivido, imposto aos outros pelas coisas que fiz e vivi.

Sentia que de alguma forma, todas essas novas pessoas só me ajudavam, pois não sabiam de fato quem eu era e o que eu tinha feito no passado. Era como se eu carregasse um segredo, uma culpa mortal, um peso no coração, nas costas, que fazia com que eu andasse com a minha cabeça baixa, olhando pro chão, sem poder olhar ninguém nos olhos profundamente, pois não sabia que cara eu tinha.

Eu moro muito perto do Espaço Saúde e varias vezes, durante esses surtos, descia correndo para o escritório da Gabriela, abraçava ela, chorava e não dizia nada.

Um dia ela falou para o Ernani:

“Vamos fazer um Alinhamento Energético na Bárbara, SOS, amanhã, acho que pode ajudar”.

E no dia seguinte eu estava ali sentada no consultório, prestes a viver uma das grandes viradas da minha história.

Eu não lembro tão bem dessa primeira sessão como me lembro do meu passo a passo com o trabalho depois, no curso de formação, e mais pra frente com as outras sessões que se seguiram. Foi muito catártico e revelador. Mas justamente esse foi o ponto libertador: o ganho de consciência.

Depois desse alinhamento, tudo passou a acontecer na minha vida de uma forma mais consciente, eu entendia, participava e percebia os processos como nunca antes.  Eu passei a co- criar a minha realidade. Deixei definitivamente de ser uma espectadora da minha vida, que nunca mais foi um “acidente”, uma seqüência de fatos aparentemente desordenados aos quais eu ia reagindo sem saber exatamente aonde iam me levar e pra que.

A experiência de observar meus segredos contados, partes de mim se expressando através do canal foi definitiva, todo aquele drama não me pertencia mais, coisas que eu não estava dando mais conta de carregar finalmente vistas do lado de fora, acolhidas com tanto amor e sabedoria, abriram um espaço interno e possibilitaram uma sensação de leveza antes esquecida.

Eu me lembro da importância de ressignificar a relação com o meu pai, meu pai interno, a começar por descobrir que ele existia internamente. Meu pai morreu quando eu tinha onze anos e sempre na minha juventude, quando não me sentia aceita ou capaz, pensava o que meu pai diria disso. Desejava muito ter podido ter uma única conversa com ele, onde ele se posicionasse diante de mim, ouvir o que ele diria da mulher que estava me tornando.

Nesse dia, nessa sessão, eu tive essa conversa com esse registro, com esse corpo quântico do meu pai em mim - através do canalizador -  que representa esse encontro, esse encontro meu comigo mesma, onde eu pude me aceitar como eu sou, com as escolhas que eu fiz, com o entendimento de que foram as melhores escolhas que pude fazer a partir de como a vida apresentou para mim.

Esse olhar descolado, observando de uma outra perspectiva (no caso a do “meu pai”) onde eu me permiti ver uma resposta do mundo e me sentir parte dele. O olhar de cima (a “visão de águia” como a gente diz no Xamanismo) que coloca tudo numa perspectiva histórica, holística e permite a mudança, pois percebe se que houve um caminho, tem um movimento que permitiu que eu chegasse até ali, e que permitiria que eu chegasse em qualquer outro lugar do meu merecimento.

Foi quando eu adquiri a aceitação da minha própria história, da minha própria vida que fez com que eu me apropriasse do meu processo. E esse foi, com toda a certeza o grande salto, a grande contribuição da técnica do Fogo Sagrado para a minha vida.

Eu me tornei minha própria curadora. Senhora de mim. Entendi que ninguém ia vir me resgatar, que ninguém resgata ninguém e que o resgate já estava feito.

Depois daquele dia eu comecei a fazer o curso de formação de terapeuta em Alinhamento Energético, e no curso fui desenvolvendo esse aprendizado interior, entendendo mais o trabalho, essa visão de mundo holográfica que ele propõe, a teia da vida, as conexões, o espelho. Aprendendo a canalizar e encaminhar meus próprios corpos energéticos e não me identificar com as emoções que fluem através de mim, olhar para as situações que se apresentam na minha frente e perguntar qual é o aprendizado, o que isso pode me mostrar sobre o mundo, sobre mim mesma. Entender que esta tudo junto, que somos todos parte de uma única coisa, e como eu ouvi naquele dia, naquela primeira sessão, que eu não estou sozinha, nunca estive e ninguém está.

Eu me encontrei, olhei de cima, de fora, de um lado e de outro e consegui me enxergar através de todas as minhas experiências e sentimentos, com todos eles, mas a parte deles, ver a essência, me olhar no espelho sem a casca, tirar tudo e realizar o que fica.

Consegui olhar fundo pra dentro de mim, nos meus olhos, e enxerguei a vida, o mundo;

Eu nunca mais olhei de cabeça baixa.

E quando olhar fundo dentro dos meus olhos, só verás gratidão! “

Maria Barbara Castello Branco, Rio de Janeiro

 

 

“O processo de repetição por ancestralidade ou por padrão é comum. Comigo não foi diferente. Repetidamente segui o “Sistema” que nos põe em contato direto com a densidade desta 3ª Dimensão. Assim, todos ficam tranquilos. Pais, parentes, amigos, desconhecidos, enfim, todos os nossos relacionamentos se sentem seguros quando fazemos parte deste processo repetitivo. Eu percebia isto claramente no semblante das pessoas. 

O único “problema” era a minha total lucidez em relação ao que estava acontecendo coletivamente. Desde criança eu afrontava o “sistema” tendo na ponta da língua um plano B. Mas isto era um absurdo. Como assim uma criança propõe a um professor da 3ª séria primária que as avaliações passassem a ser ao ar livre e oralmente. Absurdo total, digno de uma advertência por escrito, tendo que ser assinada pela mãe e entregue de volta à direção da escola (bem 3ª Dimensão). Consegui sobreviver assim por muitos anos, quase 30.

Depois disto, tive um presente Divino, que foi conhecer o Alinhamento Energético (Fogo Sagrado), através de Ernani Fornari e Gabrielah Carvalho. Tudo mudou a partir de então. Dois dias antes da data marcada para o encontro com o Ministério de Cristo (eu não sabia do que se tratava até então), algo havia acontecido com a minha frequência. Eu tive muitos sonhos que me mostravam caminhos interessantes. Não conseguia mais fazer ressonância com acontecimentos no mundo. Expressava minha gratidão a qualquer ser vivo. Tinha um sentimento de bondade e verdade como nunca tive. Definitivamente eu estava envolvido pelas vibrações desta Egrégora incrível. Me sentia purificado, novinho em folha. Era como se eu acabara de nascer.

No dia, eu estava nas nuvens, mas não fazia idéia do que iria acontecer. Durante o processo, me senti desdobrado (hoje entendo o que é isto). Era como se meu espírito estivesse sendo tratado. Nunca havia tido uma experiência tão sensorial e grandiosa desta. Logo nos primeiros minutos da sessão, fui curado de algo esquisito que sempre tive. Me vi ali, falando pela boca da Gabrielah e sentindo pelo seu corpo.  Sentia um frio fora do comum quando viajava para lugares onde a temperatura era menos de 10 graus. Coisa absurda. Sempre acontecia de eu ir para o hospital com algum tipo de choque, sempre. Além disso, minha garganta inflamava todos os anos umas duas vezes, gravemente.

Muitas coisas aconteceram naquele dia e eu fui transformado. Consequencia disto foi a minha mudança de profissão. Sempre trabalhei na área de gestão e a partir dali trabalho com Medicina Vibracional. A nova profissão deu tão certo, que emissoras de rádio e TV me procuraram para falar um pouco sobre meu trabalho. Nunca imaginaria este crescimento tão rápido em pouco tempo. Pela ordem natural do “sistema”, eu poderia ser agraciado por esta situação com anos de trabalho na área. Mas entendi que o tempo é muito relativo para cada pessoa. E eu estava ali entrando de cabeça e coração aberto, já pondo em prática coisas que aprendi há muitos anos, quem sabe décadas ou séculos. Minha intuição nunca havia sido tão certeira. Pessoas se curavam através de minhas mãos. Eu recebia agradecimentos de todos que eu tratava. Quanto mais isto acontecia, mais eu falava meu mantra, que é o nome de um Guardião do Ministério de Cristo. E quanto mais eu chamava por ele, coisas mais magníficas aconteciam. Minha família também foi tratada a partir de mim. Isto foi magnífico.

O bacana é que nossas redes de relacionamentos se modificam. Novas são criadas. Pessoas que não fazem ressonância com a nova frequência seguem seu caminho. E a atração de qualquer coisa só acontece na mesma frequência. Aprendi a manter esta frequência e a cuidar do emocional em qualquer situação. Aprendi a lidar melhor com o dinheiro. Aprendi que por mais que amemos alguém, não podemos sentir pena, mas sim compaixão. E que cada um, independente da ligação que temos, tem seu próprio caminho a seguir. Não podemos fazer ressonância com o que acontece na vida do outro, muito menos nos meter em assuntos que não nos dizem respeito. Aprendi a manter o equilíbrio em todos os campos de minha vida. Aprendi a viver de verdade depois do contato com a Egrégora do Ministério de Cristo, através do Alinhamento Energético.

 Mas aprendi o mais importante dos ensinamentos : a qualquer momento eu posso retornar a ser quem eu era antes, fazer as mesmas coisas, repetir os padrões, ceder ao “sistema”, fazer ressonância com a dor, sofrimento, tristeza, ganância e outros. Posso agora, pelo livre arbítrio, negar tudo de magnífico que me foi proporcionado e seguir da forma que eu bem entender. Isto sim é o mais grandioso dos ensinamentos. O Fogo Sagrado nos põe em contato direto Divino, com a mais pura e potente das vibrações e te deixa escolher. No meu caso, a todo momento ouço a pergunta: “-você vai ou fica?”. E eu sempre respondo (com eco!) o que me foi ensinado através da canalização dos mestres Ernani e Gabi: AVANTE VAZ!”

Fabio Heimbeck , Rio de Janeiro

 

“ Tenho 43 anos de idade e desde os 17 anos busco técnicas que me ajudem a me conhecer, me purificar e me tornar uma pessoa melhor.

Ao longo desse caminho conheci muitas técnicas e trabalhos energéticos muito interessantes e que em cada fase da minha vida me deram força e suporte, mas me encantei mesmo foi com o Reiki que de uma forma tão sutil e ao mesmo tempo tão intensa mudou minha perspectiva sobre mim mesmo, sobre o mundo e me conduziu a um nível de expansão de consciência e energia que eu nunca tinha acessado antes.

Isso trouxe grandes transformações em minha vida a ponto de eu abandonar meu trabalho convencional e me dedicar inteiramente ao Reiki. Desde 1997 trabalho profissionalmente com Reiki que é minha grande paixão.

Tive que relatar isso para vocês entenderem que eu não sou daquelas pessoas que acumulam certificados na parede com o tudo que é técnica nova que aparece. Para entrar em minha vida a técnica que ser muito eficaz e realmente produzir resultados.

No ano de 2005 fui apresentado ao Alinhamento Energético e pela segunda vez em minha vida me senti tocado por algo muito especial. Por algo profundamente transformador que com certeza me ajudaria muito, primeiro em minha vida pessoal e consequentemente no meu trabalho.

O que mais me fascina no Alinhamento Energético é a simplicidade com que tudo acontece e ao mesmo tempo a profundidade e poder de transformação que essa técnica tem.

Obviamente tive o privilégio de aprender essa técnica com pessoas maravilhosas, generosas e super competentes.

Agradeço do fundo do meu coração por fazer parte da Egrégora do Alinhamento Energético que tem trazido a tona e transmutado tantas sombras, que tem me ajudado a entender, aceitar e liberar tantos processos e principalmente tem aberto tantas portas.

Carlos Humberto Soares Jr., Rio de Janeiro

 

"Minha vida se define em três momentos marcantes, inesquecíveis e iluminados. O re-encontro com o Alinhamento Energético, com o Ernani e com a Gabrielah foi um deles. Transformador e profundo (ou “contundente” como costuma falar nosso querido mestre Ernani).
   Fui pego por uma guinada 360 graus e uma chacoalhada poderosa, e pronto ! Eis um novo Ser ! (depois de algumas catarses maravilhosas é claro!). Como uma borboleta que sai do casulo depois de uma longa briga interna para voar. E o vôo continua, sem pausas para questionamentos, e cada vez mais alto! Um vôo para a Luz Eterna! Não consigo me ver mais sem a companhia dos Guardiões do Ministério de Cristo, impossível! Eu faço parte deles e eles fazem parte de mim, eu apenas havia me esquecido. Muito grato por me relembrarem!!! Eternamente grato!!! Sem mais palavras e com muitas lágrimas de Alegria, Alegria, Alegria!!!”

Felipe Olivella (Ananda Deha), Rio de Janeiro

 

 

“Os vários caminhos percorridos e as várias técnicas utilizadas me proporcionaram conhecimento dos meus velhos padrões, limitações, medos e dificuldades. Entretanto, foi com o Alinhamento Energético que houveram profundas transformações que me levaram a um ciclo de mudanças que me surpreendem. Difícil explicar em palavras, pois as transmutações vivenciadas vão além do que é possível expressar. Ao mesmo tempo que é "punk" depararmos com a nossa sombra tão negada, é uma evolução leve que traz alegria e sentimento de proteção e sustentação de outras esferas. Isso proporciona a confiança necessária para prosseguir e uma enorme vontade de compartilhar o Alinhamento com outras pessoas.”

Vania Caldeira, Belo Horizonte

 

 

   “Eu participei do encontro em Nova Friburgo, em junho do ano passado. Não tive a oportunidade de vivenciar essa terapia, mas acompanhei uma amiga que a vivenciou naquele encontro. Essa amiga, a Luzia (45 anos), estava lá a procura de sua cura. Ela tinha câncer no intestino, havia feito uma operação de retirada de parte do órgão e estava em pleno tratamento com quimioterapia. Um grupo juntou-se ao redor do corpo dela e aí começaram as revelações.
   Um a um, aspectos de seu íntimo eram evidenciados e reparei que seu semblante atestava a veracidade daquilo que era dito. Até o ponto em que a doença apareceu com localização precisa e ela irrompeu em um choro sofrido e suplicante. Ali, presentes, somente nós quatro (ela, eu e vocês) sabíamos de sua doença.
   Naquela noite, ela passou muito melhor que na noite anterior e ganhou confiança. O tempo passou, ela teve uma melhora considerável, e chegamos a acreditar numa cura. Nesse momento conversávamos bastante sobre todas as experiências vivenciadas no encontro. Entretanto, no último trimestre daquele ano, a doença voltou com força total. Num esforço para melhorar sua qualidade de vida, começamos um tratamento terapêutico baseado em todas aquelas revelações da vivência. Foi um tratamento de meses.
   A cura física não aconteceu mas ela trabalhou cada questão com o coração aberto: perdoou, amou, compreendeu, lamentou, mas não se desesperou e reconheceu as limitações que essa vida já lhe impunha.
   O que ficou da vivência? Bem, digo que foi a cura da alma, pois Luzia nos deixou consciente de seus avanços e tropeços (sim, ela teve tempo de mexer no sótão e no porão!).
Um abraço”

Rosana Vieira, Rio de Janeiro

 

 

  “Foi muito bom conhecê-los, e mais ainda ter feito o atendimento individual. Quero sim participar do depoimento do novo livro, embora pareça cedo para dar depoimento porque só fiz um Alinhamento Energético e apenas há 3 dias atrás, porém o efeito para mim foi logo sentido e vivenciado. A CHAVE É O MANTRA. Quando eu o uso, faz uma grande diferença dentro de mim, faz com que eu me una a mim mesma, e meus pensamentos emaranhados pelos acontecimentos diversos voltam para um só ponto do EU SOU, e tudo se acalma dentro de mim e então é uma paz e uma segurança que não sei de onde vem (ou melhor eu sei de onde vem), e o medo se transforma em confiança. Então eu volto para o dito aqui e agora. E assim a cada momento que percebo minha mente voar, canto O MEU MANTRA, e confesso que tenho que cantar a todo momento, mas me faz muito bem.”

Antonia S.L.Costa, Rio de Janeiro.

 

 

“Vocês dois estão fazendo um lindo trabalho de cura e transformação através do amor, da leveza e da alegria. Gratidão ao Sagrado por nos reconectar, e gratidão a vocês por serem lindos instrumentos dele.
Beijo grande no Coração!

Andréa Fagundes, Rio de Janeiro

 

 

"Fiquei sabendo sobre o trabalho do Ernani Fornari com a terapia de Alinhamento Energético através de um amigo que estava participando de um de seus cursos, e após algumas explicações me interessei de imediato em conhecer o Fogo Sagrado.
   Já experienciei tanto trabalhos de terapia holística quanto espiritualista, e logo na 1ª consulta fiquei impressionada com o nível que essa terapia atinge, englobando técnicas curadoras xamânicas, canalizações de corpos emocionais (de padrões que acumulamos ao longo de nossa vivência) e processos de cura neural através da perspectiva da física quântica.
   A energia do trabalho é muito intensa, como que uma limpeza arquetípica dos padrões emocionais que 'sujam' nosso campo áurico, mas o interessante é que ao mesmo tempo em que ocorre o reconhecimento do padrão emocional distorcido por parte do cliente - onde ele se depara com o terapeuta canalizando um aspecto emocional seu - há um trabalho de conscientização e resgate do aspecto dual positivo daquele padrão, onde a senha ou mantra que você recebe no final do trabalho passa a ser uma chave, de sua responsabilidade, para manter a polaridade positiva da energia emocional resgatada, e assim manter o campo neural alinhado com o novo padrão.
   Em todas as consultas que vivenciei, é nítida a grande energia que se estabelece em todo processo. Sempre saio muito bem, como que realmente tivesse tomado um banho de energia sagrada. Para mim particularmente, o mais interessante é que o trabalho tem um cunho muito espiritualista, mas sem as ritualísticas que sempre percebi em outros (não desmerecendo nenhum outro trabalho). E muito me interessou a possibilidade de realizar um trabalho de limpeza energética e de conscientização dos processos emocionais/mentais, de forma tão prática e objetiva, em um consultório.
   Para mim as transformações foram imediatas, como no caso de uma das primeiras consultas em que percebi padrões emocionais que nem mesmo eu imaginava existirem, mas rapidamente reconhecidos diante do 'espelho' que o terapeuta realiza com as canalizações. Afinal, muitos desses padrões ficam no nosso subconsciente  povoando nosso campo neural, e só quando o colocamos pra fora e o encaramos de frente é que percebemos que algo necessita ser curado, transformado, transmutado, ou finalmente ser dado o salto quântico, como o fim de um processo cíclico.
   É como estar com a mente povoada de dúvidas e 'lixo' mental em que, para se tomar uma decisão, precisamos escrever tudo num papel, como que um brainstorming, a fim externalizarmos (tirarmos o “lixo”da mente) para clarear as idéias  e poder perceber melhor o processo para a tomada de decisão.
   Ou mesmo quando estamos no meio de um turbilhão de problemas, ou tentando descobrir a solução de algo, e vemos a necessidade de respirar fundo, dar alguns passos para trás, fim enxergarmos o todo, numa nova perspectiva e 'olhar' sobre o que estamos focando.
   Aliás, o trabalho com o Fogo Sagrado também me fez reavivar a consciência, da verdade que há no termo 'relatividade'. Isso porque eu voltei a reconhecer que tudo na vida é relativo. O problema é o ego que construímos na ânsia de nos proteger, mas que acaba apenas por criar barreiras, contratos, dogmas e tolos padrões que só tardam nosso processo evolutivo.
   A simplicidade está na 'relatividade', ou seja, a dualidade de nossa vida, aqui e agora, nos mostra que o amor e o ódio, o afeto e a raiva, a coragem e o medo, a espiritualidade e a matéria, a consciência e o ego, são apenas lados de uma mesma moeda, tão importantes um para o outro na vida terrena em que vivemos, e tão reais que só com a aceitação da existência de ambos dentro de nós, que podemos encontrar o real equilíbrio para vivermos esses aspectos em harmonia. Pois somos o tudo e o nada, co-criadores e criaturas unas a Natureza, somos Um só.
   Por esses e outros motivos (curas quânticas que vivenciei ao longo do tratamento que realizei) me identifiquei tanto com o trabalho do Fogo Sagrado, e a maravilhosa energia e dedicação do Ernani e da Gabi, que trabalham com tanto carinho para levar ao mundo, juntamente com todos os alinhadores antes e depois deles, essa inovadora técnica de Alinhamento Energético. Tanto é que hoje faço parte de uma de suas turmas de formação de alinhadores energéticos, onde continuo a vivenciar e receber as potencialidades dessa energia transformadora.
Abraços Fraternos. Ahow!”

Cristiane Lacerda, Rio de Janeiro

 

 

“A primeira vez que conheci a energia do Ministério de Cristo foi na Alemanha, eu  era jovem  e não sabia o que me esperava como tradutora. Na primeira cura que traduzi senti com toda a força a energia do Ministério de Cristo. Chorei, ri, e me senti melhor por que o Alinhamento Energético não só ajudou o cliente mas também a mim. Desde então trabalhei vários anos com Monica, Carlos Henrique e com Ernani.  Não foi somente um trabalho de tradução mas um trabalho de amor, muita felicidade e grandes aprendizados”.

Natalie Lund, Alemanha

 

 

“O Fogo Sagrado para mim foi perceber a possibilidade de união de vários pensamentos, de várias coisas que vinha me interessando, em um uno. Me trouxe a percepção que as coisas estão de alguma maneira encaixadas, de que de algum ponto de vista tudo faz sentido.
   Durante a sessão de Alinhamento Energético pude entrar em contato comigo. Sendo sentida e interpretada por outra pessoa consegui uma nova interpretação sobre mim.
   Me marcou a palavra liberdade. Descobrir que tudo que vivi tinha um sentido: liberdade. Agora eu poderia sim relaxar e aproveitar minha conquista.
   Um pouco mais de um mês após ter feito o Alinhamento sonhei com uma situação sufocante, sensação que sempre me causou muita angustia, até que me lembrei de que sou livre. Sim, livre ! Podendo então, reagir à situação. Conectei meu coração com a minha liberdade, EU SOU.”

Débora Jácomo, Brasília

 

 

Amada Pachamama, eu sei que nasci com uma história para ser curada... Meu nascimento e principalmente, abençoar o meu núcleo familiar tão distante e tão próximo de mim mesma! Os padrões recebidos de meu pai e de minha mãe como referências emocionais para o meu crescimento e desenvolvimento e acima de tudo para ultrapassar os desafios e através do perdão poder reconhecer que foram pais maravilhosos e me ofereceram o melhor deles, sempre. Porém, para nesse momento chegar a essa certeza de alma limpa e coração brilhando em festa foi uma longa estrada de sofrimento... Muitas vezes, os meus pezinhos sagravam de tanto buscar, de tanto perguntar, de tanto indagar, de tanto questionar. Então, vou fazer uma síntese desse caminhar onde o curso de formação de terapeutas deAlinhamento Energético com Ernani Fornari e Gabrielah Carvalho aconteceu no O Aprender a Conviver em Copacabana (RJ) durante o ano de 2010.
   Iniciei com Ernani e Gabrielah um novo Curso de Alinhamento Energético. Algo no Curso me chamava à atenção: a precisão nas informações, o nível teórico dos textos, a fala clara dos professores e uma dinâmica não mística dos fenômenos de canalização além de um incentivo muito bom e saudável: todos podem conseguir. A segurança, o incentivo, o apoio e o respeito pela postura de todos cada vez mais o meu coração se encantava com o Alinhamento Energético. No curso ficava nítido que o conteúdo emocional tinha uma força extraordinária e se ele não ficasse exposto na sua dor, dificilmente o processo de cura estaria garantido. É a permissão e a escuta interior de cada pessoa que vai acessar a informação lacrada, sufocada, reprimida, que está sempre na “infância como uma ferida sagrada”... A dor não revelada que nos faz conduzir a vida nos processos de rejeição, contratransferência, transferência, julgamentos, crítica, abandono, máscaras e tudo que a “sombra” pode nos emoldurar como vestimenta do bem viver!
   Lembro bem que já estava trabalhando esse conteúdo interno quando me tornei Terapeuta do Colégio Internacional (CIT) com registro na França. Fiz o Memorial da Infância, mas ainda estava soterrada a “fala”,mas ela existia e pulsava em meu coração.
   No dia 17 de abril de 2010 os Professores Ernani e Gabrielah numa das aulas deram como proposta:” agora vocês vão canalizar os seus próprios corpos emocionais”
   Assustada, gostei da idéia: agora é comigo... Chegou à hora do real confronto. Eu com os meus fantasmas, medos, falas e mais do que nunca com a realidade e a possibilidade maravilhosa para co-criar uma nova vida. Dependia somente de mim mesma! Eu tinha uma escolha. Ou mergulhava ou mascarava. Depois, de tanto caminhar e já avó de Vinicius resolvi me deixar morrer e buscar o momento instaurado no passado há quase 61 anos!
   Antes do Curso era a mesma história. Os mesmos personagens. Os mesmos pais. Os mesmos irmãos. Os primos. Tudo igual! A dança da vida faz o seu bordado com todas as cores e com todos os riscados.
   Relendo essas cartas-documento de minha vida, vejo o quanto de trabalho pessoal tive que fazer para fazer a panela brilhar. Muito Bombril! No meu mapa de Revolução anual, a minha astróloga me diz muito séria: “é Marilene com esse novo retorno de Saturno, ele está pedindo que você dê brilho nas panelas. Sabe aquela expressão – arear panelas – que de tanto arear brilham e mostram o nosso rosto? É isso que Saturno quer... Que você possa contemplar o próprio rosto na sua panela areada com afinco, com determinação e sem raiva, sem mágoa, sem julgamento, sem crítica. Só limpar e limpar... Para o brilho vir com o esplendor da própria existência.
   Então, eu estou nessa lição passada á limpo com Alegria, com Emoção, com Gratidão, com Açúcar e com Afeto fazendo o meu doce predileto. Na minha banca de baiana já posso oferecer para quem quiser se conhecer nos processos terapêuticos-iniciáticos do Alinhamento Energético...”.

Marilene Pitta (Espaço Aprender a Conviver), Rio de Janeiro


 

“Queridos Ernani e Gabriela
o seu livro e o curso que eu fiz com vocês
mudou minha vida porque mudou a minha maneira de olhar a vida.
Algumas correntes se partiram, um sentimento de libertação invadiu meu coração
e quero muito me aperfeiçoar nesse trabalho para poder ajudar outras pessoas a experimentarem essa alegria também.”

Laura Apoteker, Rio de Janeiro


 

“Sob uma ótica iluminada, como das Águias que enxergam das alturas, o Alinhamento Energético nos possibilita rever as histórias mal resolvidas das nossas vidas, dando um "final feliz" para cada uma.
Na mesma medida, nos abrimos aos "começos felizes" da vida, como seres cada vez mais libertos nesse infinito Aqui e Agora, conscientes dos nossos potenciais, plenos e integrados no nosso poder pessoal.
Uma ferramenta poderosa nesse momento de transição e cura planetária que vamos caminhando.
Voemos em direção à iluminação, ao Sol Interior, ao Divino Ser que habita dentro de nós!
Aho! Namastê!”

Fernanda Vilela, Rio de Janeiro


 


“A Terapia do Fogo Sagrado entrou na minha vida em um momento de grande transformação e busca. Busca por algo que complementasse minha alma terapeutica. Em uma das palestras gratuitas, fui presenteada pelo "acaso" sendo escolhida para ser parte do trabalho. Não deu outra, simplesmente me apaixonei pelo trabalho e já sai de lá muito transformada em vários aspectos. E minha alma pulou de alegria quando decidi fazer o curso de formação de terapeutas de Alinhamento Energético. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida e na da minha família, pois minha vida se transformou e eu me transformei, hoje sou melhor mãe, melhor esposa, melhor profissional e melhor terapeuta.
Agradeço todos os dias por ter encontrado esses dois mestres, Ernani e Gabi”

Ana Paula Deverlan Martin, São Paulo

 

 

No Natal de 2010 ganhei o livro “Fogo Sagrado” de uma grande amiga (Dani Aguiar). Como a pilha de livros estava se avolumando, ele ficou ali esperando a vez.
Acontece que ouvi falar do curso e como sou terapeuta holística, resolvi furar a fila e ler rapidamente para saber se valeria a pena acrescentar mais esta terapia no meu atendimento.
Bem, ao concluir o livro resolvi fazer o curso para resolver questões minhas e não mais para trabalhar os outros. Descobrir e depois enfrentar meus próprios medos, minhas incoerências.
Concluo o curso agora sem perder nem mesmo uma aula e certamente não vou dizer que sou outra pessoa mas digo que sou cada vez mais eu mesma. Resolvi fazer parceria com minha amiga e colega de turma Laura Apoteker e em nosso primeiro atendimento a cliente desistiu de pôr fim a própria vida. Agradeço ao Ministério de Cristo, ao Ernani e a Gabi assim como a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para este resultado.”

Maria Lygia Uchôa, Rio de Janeiro

 

 

“Conheci o Alinhamento Energético, através de uma indicação  e fiquei muito interessada.

A pessoa indicada foi o Ernani que, sincronicamente, eu já conhecia. Imediatamente percebi o sinal, decidi seguir minha intuição e então fui assistir a uma palestra vivencial da técnica e meu  coração foi tocado, pois sempre fui muito sensível e estava vivendo um momento difícil, triste e decisivo na minha vida pessoal.

Iniciei o curso para formação de terapeutas de Alinhamento Energético e no decorrer do curso fui vivenciando com muita sinceridade e  profundamente cada experiência, e a possibilidade de não apenas transformar mas de transmutar padrões  que me traziam muitos sofrimentos.

Continuo tendo problemas, mas agora com a capacidade de administrá-los com mais sabedoria. E como terapeuta de Alinhamento Energético tenho a possibilidade de reconhecer no outro (o cliente) uma parte de mim que também anseia por uma cura em alguma parte da sua alma que foi ferida.”

Silvana Massiotti, Rio de Janeiro

 

 

“A aprendizagem do Alinhamento Energético mudou meu percurso como pessoa e como terapeuta. Além de expandir minha consciência e minha intuição, tornou-me mais confiante no meu trabalho profissional.
Vem facilitando a abordagem juntos aos clientes, que entendem mais facilmente suas questões, tornando-se conscientes do que precisam deixar para trás, adotando novas atitudes. Tudo isto propiciou a que eu entendesse melhor o meu "Labor Sagrado" e por tudo isto agradeço aos mestres Ernani e Gabriela, que me introduziram a este conhecimento canalizado por Aluísio Delgado Nascimento.
AHOOOOO!!!”

Márcia de Oliveira Tavares, Rio de Janeiro

 

Um conto Xamânico :

- Você ainda tem dúvidas de que tudo está interligado? Consegue sentir a conexão? A voz me perguntava vez por outra.

De repente tudo passava agora a fazer sentido, como uma águia que de cima tudo vê, eu me via. A mata verde, fechada, me chamava, quando eu olhava para ela minha alma se enchia de luz. A beleza da contemplação, natureza na veia, amor maior, universal.

Sentados em círculo, no chão do templo de frente para o altar as fotos dos mestres nos fitavam nos olhos. Parecia que nos viam através da alma.

O homem abençoado que conduzia essa jornada distribuiu as cartas xamânicas. Eu nunca tinha ouvido falar. Desenhado na minha carta, tinha a figura de um urso. Em seguida, cada um deveria falar um pouco do que sentia olhando para a carta, tentar encontrar alguma conexão ali. Eu olhava para o urso e não tinha a menor idéia do seu significado, nem sabia com exatidão o que eu estava fazendo ali. Então chegou a minha vez de falar:

- Bem, eu não sei o que significa, eu sequer sei da vida dos ursos, só sei que são selvagens, mas nem sei se vivem só ou em grupo...

O terapeuta condutor dos trabalhos olhava bem dentro dos meus olhos e disse:

- O urso é o outono, a hibernação, a caverna, a introspecção para refletir, o olhar para dentro, a calma, a observação. Ele é o xamã na tribo dos índios, ele representa a mediunidade, o crescimento, o amadurecimento, a cura. Ele tem duas características, pode comer como um herbívoro ou atacar outro da sua própria espécie para se alimentar. Ele sabe que uma mesma erva pode ter uma diferença muito sutil: ela pode curar ou matar.

Fiquei com meus pensamentos.

Lá fora a fogueira crepitava a madeira no fogo alto dos índios Lakota. A energia deles estava impregnada o tempo todo a nos brindar. O tambor soava junto com o bonito canto xamânico da tribo.

Os trabalhos seguiam naquele lugar maravilhoso. Mais tarde estávamos todos deitados em uma roda de cura dentro do templo, no meio do nada. Ao nosso redor só o verde da mata nativa. Fora do templo o ar puro das montanhas, de dia o azul do céu, de noite o sorriso da lua.

- Fechem os olhos para ver - o terapeuta nos guiava.

No Renascimento, a egrégora iniciava os trabalhos. Inexplicavelmente, minha respiração se tornava cada vez mais forte e profunda, até chegar ao ponto de atingir a catarse. Meus braços e pernas se movimentavam involuntariamente, vibrando de uma forma frenética, liberando energias guardadas há muito tempo já, oriundas de memórias e perdas e traumas do passado. A despeito do ceticismo e dos questionamentos que às vezes me acompanhavam, a conexão aconteceu. Não sei explicar como. Depois de algum tempo minhas mãos vibravam involuntariamente e uma luz branca e forte saia de dentro delas em direção ao céu. Não era um transe, nem incorporação, eu estava acordada e lúcida. Era a egrégora da casa fazendo o seu trabalho de luz, limpando o que se fazia necessário.

Experiência incrível que vou levar comigo para outras vidas onde quer que eu vá, para nunca mais me esquecer ou duvidar do sagrado, da força da vida que flui, da conexão com o universo, da certeza inexorável de que todos somos um.

Passado o feriado, transcorrido o evento, voltamos para casa de carro com amigos, que resolveram parar na beira da estrada, ainda na descida da serra para comprar artesanato. Dentro da lojinha simples, a senhora que vendia o artesanato veio nos atender. Ela humildemente se aproximou do nosso grupo. Estranhamente, abraçou um de nós e disse:

- Eu sinto a energia de cura. Você está curada! Daqui para frente há um lindo caminho para você. Você pode curar pelas mãos. Vão na paz do Senhor.

Ainda meio chocados, seguimos nosso caminho e nosso colega comentou:

- Bem, se havia ainda alguma dúvida dentre nós do ocorrido no templo, acabou de se dissipar!

Foi uma revelação incrível, quando na verdade, o mais incrível mesmo se deu conosco, estávamos energizados, curados, impregnados da luz de amor universal!

Graças a Deus. Aho!”

Rosana Fionda, Rio de Janeiro